O racismo no Brasil é um legado da colonização, pois o preconceito baseado na aparência física veio de Portugal que era o país mais intolerante da Europa. Nesse contexto, a atual desigualdade racial e a discriminação social intensifica a prática de racismo no Brasil. A princípio, o ideal de superioridade ética corrobora o impasse. Segundo o jornal " Estadão ", cerca de 63% dos brasileiros consideram que a raça interfere na qualidade de vida dos cidadãos. Desse modo, a inferiorização do negro no pensamento social, acaba construindo barreiras na sua participação política, social e econômica. Outrossim, o preconceito existente para com os negros agrava à problemática. Casos de desrespeito, injúrias ou ofensas aumentam a desvalorização do negros na sociedade, já que os constantes ataques a sua aparência física ou cultura acabam desconstruindo o respeito. Dessa forma, o cenário racista brasileiro fortalece as palavras do cantor Bob Marley, que afirma " Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho nos olhos haverá guerra ". Torna-se evidente, portanto, que o racismo no Brasil precisa ser combatido. Para tanto, o Ministério das Cidades em parceria da iniciativa privada deve promover a participação da parcela negra da sociedade, por meio de programas culturais representativos, para que adultos e crianças possam ter uma maior ações em setores públicos e privados. Além disso, o Ministério da Cultura deve combater o preconceito, por meio da valorização e inclusão da cultura negra, para que adultos e crianças compartilhem o respeito e a igualdade.