Título da redação:

De 1530 até os dias atuais.

Proposta: A Persistência do racismo na sociedade brasileira contemporânea

Redação enviada em 04/05/2016

A sociedade brasileira, na atual conjuntura, veste a máscara da hipocrisia. A maioria das pessoas trata o racismo como extinto, quando na realidade o sentimento racista é vivo e forte. O desprezo pela raça negra é uma prática arcaica que se finge se morta, mas está sempre a espreita da próxima vítima. A persistência do preconceito racial se da devido à ineficácia das leis brasileiras, que carecem de rigorosidade em suas punições. Durante o período colonial brasileiro, no meio do século XVI, a escravidão – durou de 1530 até 1888 – teve início no Brasil quando os Portugueses trouxeram os primeiros negros vindos da Nigéria e Angola. Teoricamente, o sentimento de superioridade dos brancos para com os negros acabou em 1888 junto com a escravidão. Contudo, logo após a abolição, os negros continuavam a sofrer rejeição dentro na sociedade. Depois de mais de um século, pessoas com muita melanina ainda são, por vezes, humilhadas por possuírem tom de pele mais escuro. A persistência do preconceito racial no Brasil é um sentimento passado de uma geração para a outra. As crianças não nascem racistas, elas aprendem a serem racistas em casa, devido às estereótipos de que ser bonito é ser branco com os olhos claros e o cabelo “bom”. E as crianças que não se encaixam nesse padrão, são ofendidas por possuírem os cabelos crespos e volumosos, além de serem comparadas aos macacos. Muitos casos com essas ocorrências são postados na internet, que apesar de ser um meio tecnológico com muitos benefícios, é também o agente propagador de piadas e comentários de mau gosto. No Brasil, para denunciar o racismo é preciso prestar queixa na delegacia e procurar o Ministério Público do Estado. Contudo, o ideal seria a erradicação da persistência do preconceito racial, por isso, o Ministério da educação precisa agir de forma firme com as instituições de ensino em uma campanha de conscientização. Desde bem pequenas as crianças devem aprender que o tom da pele não define identidade, e que o respeito mútuo é o caminho para uma sociedade melhor.