Título da redação:

Da realidade para a ficção

Proposta: A Persistência do racismo na sociedade brasileira contemporânea

Redação enviada em 12/05/2016

No seriado norte-americano "Todo mundo odeia o Chris" põem em debate as questões raciais, mostrando o preconceito sofrido por adolescente negro e pobre na cidade de Nova Iorque, na década de 1980. Não tão diferente da ficção, essa ideia de superioridade na qual influência para uma marginalização social, é uma realidade da sociedade brasileira atual , principalmente no meio escolar, no entanto, apresenta-se mascarada sob a forma de diferença social. Em primeiro lugar, essa ideia de etnocentrismo está enraizada no Brasil se dá principalmente pelo cunho escravista e eurocentrista da nossa colonização, no qual os negros eram considerados pelos jesuíta seres sem alma desvinculado de virtudes. Sob essa visão, a exclusão social e econômica, notoriamente presente, além da descriminação pela cor da pele ainda encontra-se em crescimento, indevidamente associada a imagem da divisão de classes. Por isso, não somente na ficção situações em que afro-brasileiros foram descriminados pela sua pele , como no episódio em que Chris foi perseguido por um segurança em uma loja de alta classe por achar que iria roubar o estabelecimento, são facilmente retratados por esses. Além disso,sob o pré julgamento que muitas pessoas fazem do negro associando sua imagem a de um criminoso ou de um indivíduo desprovida de recursos financeiros sem realmente conhece-lo é que o musico jamaicano Bob Marley falava "enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos, haverá guerra". Dessa forma, esse preconceito é a principal dificuldade encontrada por esses marginalizados da sociedade principalmente no mercado de trabalho. Fica evidente, portanto, que a problemática está na dificuldade da sociedade em desvincular das amarras ideológica da colonização e em aceitar esses afro-dessedentes. Dessa forma, a solução deve ser, a curto prazo, educacional, e para isso é necessário que a família e a escola ensinem aos jovens a romper com esse preconceito através do diálogo e de projetos de inclusão social por meio do esporte, realizado principalmente nas instituições de ensino. Além disso, é indispensável que o Governo Federal atuar, a longo prazo, na punição daqueles que cometerem racismo e par isso deve intensificar as campanhas de denúncia aos agressores com o apoio da mídia, já que a existência de uma lei não é o suficiente para melhorar a situação.