A lei Áurea aboliu a escravidão e libertou os negros em 1888 no Brasil, porém em pleno século XXI a cultura do preconceito racial é ainda exacerbada e persistente, mantendo grande parte da população negra suscetíveis à miséria e abandono social. Logo, a desigualdade socio-econômica, bem como a violência, o crime, a discriminação e desemprego se fazem presentes no cotidiano dos afrodescendentes. Contudo, o problema está longe de ser solucionado. Um estudo do Fórum Brasileiro de Segurança Pública revelou que, jovens negros estão 2,5 vezes mais sujeitos á assassinatos do que brancos dado que, são comumente vistos em classes sociais mais baixas e consequentemente vulneráveis á criminalidade. Outrossim, há constantes ataques raciais por parte dos indivíduos, que apesar de suas notáveis capacidades e qualificações são segregados do mundo do trabalho, círculos sociais e submetidos a julgamentos preconceituosos em razão de sua cor. Ademais, embora haja existência de leis que criminalizam o ato, não há eficácia em sua aplicação; bem como o número de indivíduos negros detidos no país é maior haja vista que, a falta de perspectivas e oportunidades faz jovens e adultos aderirem ao crime. Dessa forma, apesar da conquista da liberdade e de leis raciais, não há uma notável melhoria na vida dos mesmos. Portanto medidas são necessárias para resolver o impasse. Segundo Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele, pensando nisso o Ministério da Educação deve propor nas escolas um maior esclarecimento de igualdade e maiores oportunidades aos negros no acesso á educação.Cabe também ao Ministério do Trabalho e das Comunicações fomentar o acesso igualitário dessas pessoas na sociedade com campanhas midiáticas e afins, promovendo um mundo justo para todos.