Em 1888, cria-se no Brasil a lei Áurea que liberta a população negra da dominação, mas nem por isso essa lei foi integrada e aceita pela sociedade da época. Ainda hoje, apesar dos negros terem conquistado seus direitos de cidadãos, eles continuam a ter condições de vida inferior à dos brancos. Uma prova disso é o fato do preconceito racial continuar presente na atualidade, mesmo com leis, penalidades e manifestações contra o racismo. Quando se faz uma observação crítica de fatos históricos sobre a população negra é revelado o porquê de tamanha descriminação racial que existe hoje na sociedade contemporânea. De acordo com o IBGE, 45% dos brasileiros são negros e mesmo sendo quase a metade da população é difícil se ver a concentração deles em cargos altos como médicos, engenheiros e gestores. Em contrapartida boa parte das favelas e dos presídios brasileiros são compostos por negros. Isso porque como visto no filme brasileiro “Cidade de Deus” a consequência do preconceito racial aflige principalmente os mais desfavorecidos, que encontram seu refúgio nas margens da sociedade. Mas ainda assim, mesmo com as dificuldades impostas pela pirâmide social é preciso lutar pela igualdade. Assim como Zumbi dos Palmares – líder dos quilombos – lutou contra a escravidão. Como também Martin Luther King Jr. e Nelson Mandela lutaram contra a segregação racial, em sociedades com tradições de grande violência. Esses líderes contra o racismo trouxeram inspiração e coragem para Organizações sem Fins Lucrativos como a ONG Criola, que espalhou pelo país outdoors contra os comentários virtuais, de caráter racista feitos para afetar a jornalista Maria Julia – Maju – da emissora Globo, apenas por ser negra e possuir um cargo renomado. Fica claro, portanto, que o racismo é uma pratica que criou raízes na história da sociedade brasileira, mas que deve ser cortado imediatamente. É preciso primeiramente que o poder legislativo aumente a vigilância e as medidas de punição, afim de que as leis contra o racismo e injúria racial, sejam melhor aplicadas. Ademais, uma outra iniciativa eficiente a se tomar pelo Ministério da Educação, é a construção de projetos de caráter anti-racial e de alteridade, para conscientizar os alunos das instituições de ensino, sobre os prejuízos e consequências que as ações racistas causam às vítimas. Assim, será possível visualizar um Brasil que reconhece os principais contribuidores de sua história.