Título da redação:

Brasil: a nação da igualdade simbólica

Proposta: A Persistência do racismo na sociedade brasileira contemporânea

Redação enviada em 06/12/2016

"A carne mais barata do mercado é a carne negra". As palavras fortes que entoam a canção, interpretada pela maior das representantes da negritude na música brasileira, Elza Soares, denunciam um cenário passado de desumanização justificada pela raça, que se faz tão presente em determinados momentos na sociedade. Parece inadequado ao tempo falar sobre racismo, mas cenas recentes da ação considerada crime se repetem, e levantam debate sobre o tema. O Brasil, assim como outros países colonizados por europeus, que já exploravam o trabalho escravo e negro em sua grande maioria, aqui especificamente indígena em uma menor escala, tenta depois de todos os prejuízos causados, amenizar a culpa e reduzir o pensamento segregador de mais de quatro séculos atrás, Os esforços são insuficientes, visto que ainda vivi-se em uma sociedade socorrida por um simbolismo de igualdade racial concretizado pela política de cotas, e outras políticas afirmativas, que apenas camuflam o preconceito escancarado apenas dentro das mentes retrógradas, e mortas de razão da sociedade. A "estereotipagem", feita pelo se conhece desde muito cedo como preconceito, prejudica a vida de pessoas que já não são favorecidas pelo estado, que negligencia a prestação de serviços e garantia de direitos básicos, mas o mesmo governo que nega o fundamental, aparece futuramente cobrando dentro do determina a lei uma postura de quem muitas vezes já apanhou da vida, da polícia, da sociedade. Tendo em vista o que foi exposto anteriormente, pode-se concluir que o estado tenta de algumas formas amenizar a dívida que tem para com as minorias, mas ainda é pouco comparado ao tamanho do problema. O governo deve reforçar as medidas de punição já adotadas, além de assegurar a prestação de serviços e direitos essenciais ao indivíduo que se encontra nas minorias, dando oportunidades iguais e tratando não mais como cota, e sim como parte fundamental de um todo. A escola como detentora da formação ética e moral em conjunto com a família, deve trabalhar a inclusão do que em hipótese alguma deveria ter sido excluído.