A questão do racismo no Brasil tem origem no período colonial, no qual os africanos foram traficados do seu próprio território para trabalharem nos engenhos das grandes fazendas. Mesmo após a abolição da escravidão no país ainda persiste o preconceito perante a população negra, como também há crescente violência contra esse grupo social. A escravidão no Brasil veio a ser abolida em 1888 pela lei Áurea, mas como não houve a implementação dos ex-escravos na sociedade, isto é, por meio de doações de terras ou de melhores oportunidades de trabalho. Nessa perspectiva, atualmente, a população negra que representa 54% da população brasileira ainda vive de forma marginalizada como também têm pouca oportunidade de melhores empregos. Em suma, esses aspectos contribuem para a persistência do preconceito. Embora o racismo seja considerado crime pela constituição de 1988, ainda é recorrente a violência contra esse grupo social. Segundo levantamentos feito pelo Mapa da Violência em 2016, os negros corresponde a 70,5% dos assassinatos cometidos com armas como também revelou que os negros morrem 2,6 vezes mais quando comparado com a população branca. Portanto, o racismo ainda persiste enraizado na sociedade brasileira. Dessa forma, é necessário que o poder legislativo crie cotas raciais com o intuito das empresas contratarem mais funcionários negros para que assim sejam inseridos no mercado de trabalho, como também a elaboração de leis mais severas aos que cometem racismo a fim de proteger a população. Desse modo, haverá uma sociedade mais igualitária e segura.