Título da redação:

As injúrias da sociedade contemporânea

Proposta: A Persistência do racismo na sociedade brasileira contemporânea

Redação enviada em 29/08/2016

A sociedade brasileira sempre foi palco de preconceitos e exclusões sociais. Dentro deste quadro, a persistência no racismo é o fator que mais desestrutura as bases para um país democrático e socialmente evoluído. Entretanto, para debate sobre o assunto é crucial entender como o elitismo individualista –presente em boa parte do Brasil- retarda o pensamento crítico da população e as possíveis soluções desta falácia ignorante. Em primeiro lugar, é importante compreender como se estabeleceu essa moldura de injustiças raciais no psicológico do brasileiro. Da abolição escravista - através da Lei Áurea de 13 de maio de 1888- até os dias de hoje, negros e mulatos foram alvos de constantes praticas elitistas - a minoria branca portadora de terras subjugava suas vontades em cima da maioria-, como abandonos sociais; políticas de branqueamento e trabalho semiescravo. Sendo assim, é de senso comum que a sociedade enxergue aqueles menos favorecidos sempre em favelas e subúrbios, uma vez que apenas esses locais eram habitáveis aos mesmos. Em segundo lugar, a cultura do individualismo contribui efetivamente para a estagnação do avanço socioeconômico do país. As constantes exclusões no mercado de trabalho e universidades tiram a oportunidade de negros deixarem a miséria e construírem suas famílias em moldes seguros. Isso se deve, pois a minoria elitista que tem voz dentro dos três poderes democráticos não está acostumada -e nem pretende estar- olhar ao redor e ver pessoas de diferentes etnias, fazendo com que o governo mire apenas para suas vontades e esqueça da importância de práticas integralistas, as quais poderiam mudar nossa visão de mundo. Por fim, a persistência no racismo dentro da nação brasileira continuará até que soluções sejam colocadas em prática. Para isso, o Governo Federal junto ao MEC (Ministério da Educação) devem, em curto prazo, distribuir materiais específicos em sites e livros dentro de escolas para demonstrar através de argumentações concretas como o preconceito racial é prejudicial a nossa juventude. Em longo prazo, o mesmo órgão principal deve priorizar em seu plano de governo políticas de ações afirmativas –diretamente ligadas a favelas e subúrbios- e sistemas de inclusão social em escolas particulares - dando incentivos fiscais para aquelas que propuserem bolsas de 100% a negros carentes-, para assim retirar da cabeça de nossas crianças favorecidas o complexo de superioridade étnica e melhorar o desenvolvimento educacional do país.