O apogeu do tráfico negreiro no Brasil foi durante o século XVIII, ou seja período do desembarque da família real portuguesa e as marcas da escravidão estão presentes até os dias atuais. Além do escravo não possuir direitos políticos, era mal visto pela população e com a abolição de fato, a sociedade não implementou medidas para incluí-lo na comunidade. O negro era visto apenas como uma mercadoria por seus senhores, com isso quando adoecia era trocado por outro mais sadio e servia apenas enquanto pudesse trabalhar. Mesmo com a abolição, a mente da sociedade em si ainda estava presa aos moldes escravistas e esse pensamento se perpetuou durante séculos, sendo ainda presente hoje em dia pois é notório a diferença entre brancos e negros em faculdades e em altos cargos. No artigo 5 da Constituição brasileira diz que perante a lei todos são iguais e possuem os mesmos direitos e torna o racismo crime inafiançável, embora haja esse respaldo legalmente ainda é decorrente casos de discriminação. Essa visão preconceituosa vem de diversos setores da sociedade como por exemplo: policiais que desconfiam da moça ou rapaz apenas pela cor da pele; da mídia que não possui diversos atores negros com papéis principais; da população que faz comentários ofensivos em redes sociais. Portanto, medidas são necessárias para reverter essa situação. O MEC poderia organizar palestras nas escolas com professores de história visando enriquecer o conhecimento e o senso crítico acerca do período de escravidão e racismo. Além disso, a mídia com o apoio de ONGs poderia valorizar a cultura negra por meio de novelas e filmes, mostrando com isso que não há superioridade entre raças e que para viver harmoniosamente é necessário se desprender desses pensamentos do passado.