O racismo, segundo o dicionário, é o conjunto de ideias e crenças que estabelecem uma hierarquia entre raças. No século XIX, o poeta dos escravos, Castro Alves, lutou contra a escravidão e o preconceito, entretanto, não foi totalmente bem sucedido. No contemporâneo, o racismo encontra amparo em erros do passado,assim como, em políticos que omitem a discussão sobre o assunto. A partir de 1888, com a Lei Áurea, a escravidão foi abolida. Porém, a população ex-escrava não foi integrada na sociedade, e o pensamento racista se manteve constante. Hoje, a maioria dos afrodescendentes, segundo o site de noticias G1, são pobres e vivem nas margens da sociedade. O preconceito,atual, ganha força nesse contexto, porque as mentes racistas ligam, erroneamente, os altos índices criminais desses lugares marginalizados com a cor da pele de quem vive neles. Somado a isso, muitos políticos têm receio de propor uma discussão social sobre o assunto. Esses políticos acreditam, por próprio preconceito ou negação da existência do mesmo, que o racismo diverge dos afazeres do Estado. Conquanto, foi graças ao Estado que os negros, em sua maioria, foram marginalizados, e é dever do mesmo combater o preconceito e garantir direitos e oportunidades iguais a todos. Dado o exposto, fica evidente, por meio de erros do passado e omissão atual, a persistência do racismo no Brasil. Com isso, é necessário ação conjunta de líderes sociais e governo, a fim de difundir a discussão do racismo pelo país, bem como, organizar palestras e exposições sobre a cultura afrodescendente, enfocando assim, a integração dos negros na sociedade.