Mesmo após a lei Abolicionista sancionada pela Princesa Isabel, que coloca fim na escravidão brasileira, ainda persiste nos dias atuais o preconceito racial, como uma herança obscura que vem se arrastando ao longo do tempo e que com dificuldade vem tentando ser quebrada. A questão da etnia vem sendo discutida no mundo todo, inclusive no Brasil, que é um país mestiço, onde ocorre a mistura, principalmente, de negros, brancos e índios. Por mais que se diga que todas as pessoas são iguais, independente da cor de sua pele, o racismo continua existindo. Músicas, brincadeiras, piadas e outras formas são usadas para discriminar os negros. Até mesmo a violência se faz presente, sem nenhum motivo lógico. Vale a pena ressaltar que, a efetivação do racismo, que se dá por uma afirmação de superioridade inexistente sobre outras raças, podem levar suas vítimas à exclusão. As humilhações constantes diante das outras pessoas podem conduzir perturbações mentais, que por vez, chegam a induzir as pessoas ao suicídio. Em virtude dos fatos mencionados, é necessário uma maior participação do Governo Estatal promovendo campanhas midiáticas, palestras e educando dês da infância as crianças de que independente de qual for sua etnia, ela tem por direito, as mesmas capacidades, direitos e deveres. Cabe também aos poderes Executivo e Judiciário maior rigor nas leis contra descriminação e uma maior fiscalização no cumprimento das mesmas. E a cada cidadão, a própria consciência de que a cor da pele não faz de uma pessoa superior ou inferior a outra pois como disse Martin Lhuter King “não importa a cor quando duas mãos estão juntas projetando a mesma sombra”.