Sabe-se que na sociedade brasileira contemporânea, de acordo com a constituição de 1988, todos são iguais perante a lei. Porém, percebe-se o contrário na prática, principalmente em relação aos negros. O racismo é uma herança da escravidão e está presente na sociedade brasileira desde o período colonial, persistindo até os dias atuais. O Brasil foi um dos últimos países a abolir a escravidão, este fato reflete diretamente na persistência do racismo no Brasil. Vários casos de racismo repercutiram na mídia nos últimos anos, como o caso da jornalista Maria Julia Coutinho, que foi alvo de insultos racistas nas redes sociais. Outro exemplo foi o caso do jogador Aranha, chamado de macaco por torcedores no campo de futebol. O racismo não se restringe apenas a casos envolvendo famosos, é perceptível na nossa rotina que os negros são minoria em vários segmentos sociais. Os negros são minoria nas universidade publicas, na politica, na moda, nas escolas particulares, entre outros. Alem disso, de acordo com o Índice de Vulnerabilidade Juvenil a Violência e Desigualdade Racial de 2014, os jovens negros tem 2,5 vezes mais chances de ser assassinado do que um jovem branco. Portanto, sabe-se que o racismo não teve seu fim junto com a abolição da escravidão, ele é um problema social que ainda persiste na sociedade brasileira. Diante desta situação, tomar medidas praticas torna-se necessário. Uma medida prática seria a implementação de palestras nas escolas sobre racismo, pelo governo em âmbito federal, estadual e municipal. Outra medida seria a frequente discussão sobre o tema na mídia, para que a sociedade se torne cada vez mais consciente deste problema social.