Título da redação:

A educação que liberta.

Tema de redação: A Persistência do racismo na sociedade brasileira contemporânea

Redação enviada em 23/05/2017

De acordo com Nelson Mandela, líder sul africano, que lutou contra a segregação racial, ninguem nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, aprende-se a odiar. Diante disso, a persistencia do racismo na sociedade brasileira é oriunda do baixo grau de escolarização, fator esse, o responsável por marginalizar esse segmento e possibilitar tal comportamento, pois, infelizmente, o Brasil ainda é um país onde negro precisa assinar nome e sobrenome. Assim sendo, o baixo grau de escolarização entre os afro descendentes os marginaliza e os mantém em sub empregos o que permite a continuidade dessa prática social perversa. Conforme demonstra Darcy Ribeiro no livro “o povo brasileiro” alguns anos de escolaridade francamente aberta e estimulo a auto superação aumentaram rapidamente o contingente de negros cubanos que alcançaram os postos mais altos da sociedade, com isso, toda essa parcela foi liberada da discriminação e do racismo, aprofundando o grau de solidariedade social. Outrossim, de acordo com Michael Foucault, “Nada é político, tudo é politizável, torna-se politico”, assim, ao deixar-se os piores niveis sociais aos negros, a sociedade verde amarela politiza o comportamento racista presente em diversos momentos da história. De quando Monteiro Lobato definina a Tia Anastácia como “saco de carvão” a contemporaneidade das redes sociais com inumeros casos de ofensa. Levando em consideração esses aspectos, se faz necessário que o Ministério da Educação crie um programa de incentivo educacional a esses relegados sociais a fim de que possal desenvolver-se socialmente, pois ,infelizmente, o Brasil ainda é uma sociedade a qual a socióloga Vilma Reis diz que negro precisa assinar nome e sobrenome, senão vem o racismo e coloca o nome que quiser.