A persistência do racismo na sociedade brasileira é de fato um problema a ser resolvido,pois os negros tem convivido com o racismo há séculos,a escravidão no Brasil,foi um estopim,porém não foi extirpada da sociedade de fato,ela apenas mudou de forma,os constrangimentos e as exclusões sociais não diminuíram só foram camufladas,hoje em dia é comum ouvir discursos de ''racismo reverso'' ,ou ''racismo não existe'', esses discursos são métodos de minimizar os efeitos e as consequências do racismo. Podemos perceber que a escravidão foi atualizada quando maior parte dos trabalhos considerados inferiores e menos remunerados são feitos por negros,e maior parte dos trabalhos considerados superiores e mais remunerados são feitos por brancos,para provar isso é simples,basta observar quantos negros são médicos,empresários,fazendeiros,políticos de renome,e quantos deles são brancos,a diferença de números é enorme. Além disso tem os constrangimentos e as exclusões sociais,constantemente vividas pelos negros,quando são: proibidos de entrar em algum lugar,são taxados de criminosos sem prova alguma,não tem acesso à educação,mas são obrigados a disputar uma vaga na faculdade com quem teve acesso à educação por toda vida,não conseguem registrar o filho (a) com nome africano por ser considerado embaraçoso,quando pouco existe representatividade negra. Somado a isso,tem a hipersexualização da mulher negra,que é cercada de dicotomias,e os discursos de ''racismo reverso'' ou ''racismo não existe'' que tem por intuito minimizar os efeitos do racismo,tais como suas consequências para o racista,esta é uma forma de tentar manipular as pessoas e converter a situação. A persistência do racismo na sociedade contemporânea,portanto,deve ser estudada por meio de palestras obrigatórias nas escolas,faculdades,empresas,com a intenção de prevenir novos casos,e de informar quão grave a situação está. O ideal seria que todos fossem respeitados por suas diferenças,e valorizados como indivíduos independente de raça,classe social,estilo,etnia,e religião.