Título da redação:

A casa grande não foi extinta, e a zenzala ainda é vítima.

Tema de redação: A Persistência do racismo na sociedade brasileira contemporânea

Redação enviada em 14/10/2016

Desde dos tempos de escravidão brasileira, o negro carrega as consequências de ter sido taxado como produto apenas de comercialização. Mediante fatos históricos, a cultura de preconceito em relação a pele negra é exacerbante e ainda existe nos dias atuais. Mesmo com leis que categorizem racismo como crime, as injúrias raciais ainda existem. Jornalistas, cantores, atrizes e atores que sempre estão em evidência na mídia, sofrem preconceito sem justificativas. O negro sofre consequências terríveis, tais como dúvida de capacidade, falta de emprego por conta de cor, preconceito por autoridades. Como se pode acompanhar nos jornais, a jornalista Maju Coutinho, foi vitima de insultos virtuais. Muitos internautas a ofenderam com argumentos racistas e falhos, alegando falta de capacidade por conta da cor de pele. Aceitar profissionais negros na televisão, é um fato que a classe burguesa branca , burguesa e cisgênera, ainda não enxerga como algo natural. Por conta de uma cultura preconceituosa, o Brasileiro ainda associa negros com trabalhos menores. A casa grande, infelizmente, ainda vive nos dias atuais. A zenzala, vítima da ignorância adquirida por meio cultural e histórico, sofre as consequências. O mercado de trabalho também exclui as minorias. E por mais que o preconceito racial tenha diminuido, a extinção dele ainda não ocorreu. Dificilmente podemos enxergar negros em posições de destaque, com profissões mais sólidas e sucedidas. O motivo dessa falta de profissionais negros não é a capacidade que lhes falta. O que nos impede de enxergar negros nessas posições, são as faltas de oportunidades oferecidas a criança negra que refletem consequentemente no futuro. O futuro da criança negra, se depender das classes burguesas, é ser um empregado que lhes obedecerá. A verdade é que a casa grande surta quando a zenzala, enfim, aprende a ler. A solução para o fim do racismo demanda tempo, educação e paciência. As medidas que se pode tomar não são tangíveis, são a longo prazo e requer paciência. Como disse Kant: "o homem é o que a educação fez dele", para que as futuras gerações não sejam preconceituosas, é preciso educa-las. Parcerias entre o governo e o Ministério da educação é uma grande medida. Aplicar conceitos de igualdade nas escolas, é um dos passos para que o Brasil se torne um país sem desigualdade racial.