Foi sancionada no Brasil em 13 de maio de 1888 a lei que aboliu a escravidão, denominada Lei Áurea. Quase 130 anos depois, os negros continuam escravos de uma sociedade racista e hipócrita. Segundo o site anistia.org.br em 2012, 30.000 jovens entre 15 a 29 anos foram assassinados no Brasil. Destes 77% são negros e menos de 8 % dos casos chegam a ser julgados. Percebe isso mediante ao peso que sua história carrega, com a abolição os negros foram lançados na sociedade de forma cruel, sem um planejamento prévio, tendo que se estabelecer na sociedade não sabendo por onde começar. A maioria deles tiveram que se fixar às margens das cidades sem a mínima condição de moradia e isso tem se perdurado até os dias de hoje. A falta de negros em cargos elevados, sejam eles no setor privado ou estatutário, é uma grande evidência do preconceito contra o negro, pois a sociedade brasileira já tem um estereótipo dos perfis de pessoas aptas a ocupar tais cargos e o negro não se enquadra nele. É inadmissível que em pleno século XXI pessoas ainda sejam ignorantes ao ponto de acharem que a cor da pele às tornam superiores. E por conta disso pode se perceber que em sua grande maioria os negros ocupam cargos inferiores aos dos estereótipos estabelecidos pela sociedade. Sabe se que foram criadas medidas de reparação pelo governo, como o sistemas de cotas e o decreto que regulamenta a titulação das terras ocupadas por comunidades quilombolas. Mas sabe se que ainda não é o suficiente para que o racismo seja extirpado do Brasil. O governo deveria investir em campanha de conscientização através dos meios de comunicação mostrando o quanto foi dura e continua sendo a luta do negro, para que sociedade saibam que a cor da pele não as fazem superior ou inferior umas das outras.