Há muito tempo, a ideia de que os homens são superiores às mulheres vem sendo alastrada nas sociedades. Na Grécia Antiga, o filósofo Aristóteles proferiu que “a mulher era um homem incompleto”, o que era uma crença comum na Idade Média. Embora as sociedades atuais não tenham mais um pensamento tão machista quanto antes (por conta, principalmente, dos movimentos sociais), ainda há um grande vestígio da etnocentria masculina presente no Brasil. Apesar de existirem vários tipos de violência contra a mulher oriundas do machismo, uma das mais preocupantes, no entanto, é a violência física (7 em cada 10 casos, violência doméstica). Muitas vezes, ensinam-os desde pequenos que as mulheres são o “sexo frágil”, o que os fazem crescer pensando que o sexo masculino é o superior. E quando entram em uma relação amorosa, principalmente o matrimônio, acham que estão no direito de agredir a companheira, pois acreditam que ela é sua posse. Embora há muitas campanhas incentivando a denúncia da violência contra a mulher, muitas não denunciam, pois são independentes financeiramente do marido ou têm medo de sofrer uma agressão mais grave; porque na maioria dos casos, o agressor não permanece preso e as medidas protetivas não são completamente eficazes. Destarte, torna-se evidente que a violência contra a mulher deve ser combatida. Mas para isso, deve-se, também, combater o pensamento machista que ainda está presente na cultura brasileira. Portanto, em primeiro lugar, as escolas devem promover palestras e as famílias ensinarem as crianças sobre a igualdade de gênero. Em segundo lugar, a mídia deve dar visibilidade cada vez mais para o assunto. Em terceiro lugar, o Poder Judiciário deve criar medidas mais eficazes para com os agressores. Para que, assim, se tenha uma sociedade cada vez mais respeitosa, unida e, principalmente, igualitária.