Desde o surgimento das primeiras civilizações, as mulheres convivem com a ideia de que são inferiores em relação ao homem. Infelizmente, na sociedade moderna, as tentativas de construção de uma classe feminina submissa aos desejos masculinos ocorrem com o uso da violência. Dando a entender que a sociedade está destruindo os valores humanos que devem vigorar em qualquer grupo social. O Poder Legislativo brasileiro criou a Lei Maria da Penha, que visa a proteção das mulheres. Contudo, tal medida não beneficia toda parcela da população agredida, visto que por abalo psicológico ou recebimento de ameaças, algumas pessoas se sentem inseguras para denunciar os “destruidores” da esperança de construção de uma nação justa e igualitária. Os seguidores de ideologias machistas, diante de uma avanço nas conquistas femininas, agem como verdadeiros animais quando ameaçados, ou seja, o homem percebendo o progresso dos movimentos feministas, não encontra outras alternativas a não ser o uso de atos ilícitos como forma de conter o decaimento de sua “ cultura” de superioridade. Considerando questões familiares, em lares onde ocorrem atos de violência contra a mulher a ação é tida como hierarquizada, pois se uma criança convive em uma família onde tal fato ocorre é impulsionada a adotá-lo por conta da vivência em grupo. Em virtude dos fatos, o governo deve implantar medidas de proteção mais rigorosas. Além disso, deve-se haver uma parceria entre governo, comunidade e família, na qual esses três níveis de organização se estruturem no sentido de resguardar a integridade das mulheres do Brasil.