Por mais que existam leis de amparo a indivíduos do sexo feminino, a violência contra a mulher persiste em se manter viva na sociedade brasileira. Tal fato deve-se, em grande parte, às bases sociais patriarcais que foram introduzidas no começo do processo de colonização, mas que vêm resistindo até os dias atuais. Há muito tempo, a mulher brasileira vem sendo oprimida e privada de seus direitos. Segundo dados divulgados recentemente pela revista Veja, mais de 60% dos casos de estupro no Brasil, com base no ano de 2014, são ignorados pelo Poder Judiciário, que deveria zelar pela execução das leis nacionais. Ademais, de acordo com pesquisas publicadas pela revista Época, a maior parte dos casos de violência física e sexual contra a mulher são praticados em âmbito doméstico por maridos, pais e pessoas que apresentam relacionamento próximo com a família da vítima. Esse fato é bastante preocupante, pois o espaço doméstico é de grande importância para a estabilidade emocional de um indivíduo. Sendo assim, mostra-se necessário um maior engajamento nacional na garantia do cumprimento dos direitos das mulheres. Para tanto, ONGs de proteção à mulher deverão relatar à mídia os casos os quais o Poder Judiciário se negue a tomar as devidas providências em relação à denúncias que envolvam casos de violência contra a mulher. As cidadãs, por seu turno, deverão zelar pela validade de seus direitos e denunciar todo caso de violência contra o sexo feminino, pois esse problema social só será extinto por meio de denúncias conscientes e rigoroso cumprimento das leis.