A violência contra a mulher é um problema arcaico que está enraizado na história da humanidade e possui inúmeras facetas. Sendo assim, essa situação persiste até os dias atuais, seja na vida real ou no munda da ficção, e muitas vezes culmina com a impunidade do agressor. O próprio dia internacional da mulher evoca a violência contra esse gênero, pois, é uma homenagem àquelas que perderam suas vidas em um feminicídio ocorrido no século XIX. Além disso, diversas novelas abordam esse tema de forma banal e corriqueira, como por exemplo, Gabriela, a aclamada novela da rede globo, que aborda rapidamente a violência sexual quando o coronel ordena à sua esposa que ela prepare-se para ele “usá-la”. Por isso, como proposto por Durkheim na sua teoria do fato social, essa é mais uma situação de coerção social na qual as próprias vítimas já se conformaram com a violência (sexual, física, moral, etc) e acham que é inerente ao seu sexo. Então, elas sentem-se muitas vezes culpadas e desencorajadas a denunciarem formalmente. Consequentemente, os agressores ficarão impunes e livres para continuarem violentando mulheres. Portanto, é necessário remediar essa situação. A Receita Federal destinaria uma parcela maior dos impostos coletados para a educação, dessa forma, o Ministério da Educação promoveria palestras, ministradas por pedagogos e psicólogos, nas redes de ensino, contra a violência e a favor das mulheres. Ademais, o Ministério da Tecnologia, Ciência, Inovações e Comunicações implementaria um sistema online de denúncias anônimas.