Durante vários períodos históricos a mulher assumiu um papel secundário perante ao homem na sociedade, na Grécia antiga não eram consideradas cidadã, ou até mesmo no Brasil onde só obtiveram direito ao voto, no código eleitoral de 1935. Atualmente no Brasil, embora várias conquistas femininas tenham sido alcançadas, como a lei Maria da Penha, a violência contra a mulher ainda é muito visível em nossa sociedade. É válido ressaltar, desse modo, a força do núcleo patriarcal ainda vigente no mundo contemporâneo. Desde a antiguidade o homem assumiu um papel principal de administrar a família, enquanto a mulher ficava incumbida apenas de afazeres domésticos. Com a constante inserção feminina no mercado de trabalho, seus papéis foram mudando constantemente. Porém, a visão da sociedade sobre a mulher não acompanhou a mesma velocidade, sendo ainda mal vistas com sua maior independência. É preciso considerar, ainda, o medo que as mulheres possuem em denunciar seus agressores. Segundo o IBGE, mais de 50% dos casos de violência contra a mulher são físicos, ocorrendo em sua maioria no âmbito doméstico. No entanto, apesar da existência da lei Maria Da Penha que protege mulheres em casos de agressão, essas acabam não os denunciando, por serem constantemente ameaçadas pelos mesmos. Desse modo, é necessário, portanto, medidas para resolver esse impasse. Primeiramente, o ministério da justiça deve criar um site para receber denuncias anônimas de casos de agressão. Outra medida é a criação de ONGS que lutem pelos direitos femininos, e ministrem palestras nas escolas, educando os jovens sobre o respeito à mulher, pois como dizia Pitágoras “Eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens”.