A violência contra a mulher é um mal que ainda perdura na sociedade contemporânea. No Brasil, segundo o Mapa da Violência, 92 mil mulheres foram assassinadas entre 1980 e 2010, esse dado demonstra que, atualmente, ainda observa-se uma enorme disparidade entre gêneros. Logo, medidas criadas para auxiliar na proteção das vítimas e na fiscalização contra a violência, como a Lei Maria da Penha, são, ainda, insuficientes para combater esse mal. De acordo com dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), no Brasil, de 2001 a 2011, estima-se que ocorreram mais de 50 mil feminicídios, que equivale a, aproximadamente, 5.000 mortes por ano. Esse dado evidencia a baixa capacidade dos artifícios à mulher, como a Lei Maria da Penha e a Secretaria de Políticas para as mulheres. Esses meios são de extrema importância, porém, as ações não se tornam eficazes para resolver o feminicídio alarmante. É cada vez mais constante notícias de casos sobre assédio sexual. Esses casos demonstram a normalidade da postura e pensamento machista dentro da sociedade. Devido a esse machismo e a desigualdade de gênero, a mulher é frequentemente tratada com inferioridade por serem “sexo frágil”. Além disso, vítimas de estupro são culpabilizadas por causar a violência devido à roupa que usava. A violência além de sexual, se torna, também psicológica, devido a postura adotada pelos indivíduos, causando maior sofrimento à vítima. Portanto, torna-se evidente, que a persistência da violência contra a mulher no Brasil exige soluções imediatas. Cabe ao Estado aplicar a lei de maneira correta, intensificando-a e acolhendo as vítimas. Além disso, é necessário que as escolas, junto da família, promovam a conscientização e debates sobre a igualdade de gêneros. É dever da sociedade respeitar e tratar de maneira igualitária homens e mulheres, para que assim, a igualdade e respeito prevaleça dentro da sociedade.