No Brasil, quarenta por cento dos soropositivos têm acesso gratuito ao tratamento e, de 2002 a 2011, houve uma redução de vinte e cinco por cento de incidência de Aids em crianças menores de cinco anos. Apesar disso, a difusão da informação sobre o assunto está precária, e os investimentos em saúde e ainda estão deixando a desejar. Nesse sentido, aproximadamente 25% dos portadores da doença não sabem que a possuem, e 16% das gestantes soropositivas não recebem a cobertura de testagem anti-HIV. Além das populações vulneráveis, como homossexuais, travestis, prostitutas e jovens, terem dificuldades ao acesso de políticas públicas de prevenção, devido à sua "invisibilidade" e ao "fundamentalismo religioso", segundo especialistas. Além disso, o preconceito contra soropositivos dificulta inclusão social e, consequentemente, o acesso a informação sobre o tratamento dos mesmos. Outrossim, jovens, hoje em dia, vivem com menos cautela, considerando preservativos desnecessários quando há o uso de outros métodos anticonceptivos, que previnem uma gravidez, mas não uma doença sexualmente transmissível como a Aids. Em vista disso, o Governo Federal, em parceria com universidades e escolas públicas, precisa ampliar as campanhas de prevenção contra o vírus HIV, através do incentivo do uso e distribuição gratuita de camisinhas masculinas e femininas, e de inclusão social de soropositivos, através de palestras públicas, para ocorrer a difusão de informação necessária para reduzir os índices de infecções de Aids e otimizar a vida de quem já possui a doença. Ademais, a ampliação dos investimentos em saúde e pesquisas sobre doenças sexualmente transmissíveis também se faz necessária, através de parceria com laboratórios públicos e privados, para suprir a demanda de tratamentos de todos os soropositivos.