Há mais de 10 anos a Lei Maria da Penha vigora no Brasil. Um grande avanço de denúncias foi registrado, mostrando o quanto é grande o número de violência contra a mulher. Contudo, o medo de expor a justiça ainda é grande. Muito se fala sobre violência contra homossexuais, negros e imigrantes, mas a doméstica muitas vezes é deixada de lado. A mulher é a grande vitima desta, exposta ao machismo, agressões verbais e físicas. As agressões físicas, causadas pelo pensamento machista, que a mulher é responsável unicamente por tarefas domesticas, é o principal gerador das agressões. Hoje, as mulheres são independente e muitos homens não querem essa independência feminina. O medo é o inibidor dos casos destas violências. As ameaças, como, aumentar as agressões à vitima e acabar o casamento, geradas pelos agressores, causa uma impotência em reprimir os casos. A Lei Maria da Penha é rígida, mas as mulheres não denunciam por medo. O grande avanço tecnológico deveria ser um aliado ao combate, com a criação de canais de comunicação das vitimas diretamente a delegacias especializadas e uma maior demanda de agentes para proteção a vitima. Em um país onde a maioria é feminina, é inaceitável essa violência tão desumana.