O símbolo de Vênus que representa o gênero feminino refere-se à deusa Vênus divindade do amor e da beleza na mitologia romana, e equivale a Afrodite na mitologia grega. Ambas as mitologias idolatravam as deusas mulheres com fascínio e ternura. Apesar disso, nem todas as mulheres foram tratadas com respeito e amor, desde os tempos mais antigos as mulheres sofrem violência, pois, a violência contra elas esta enraizada em uma sociedade machista e patriarcal, as quais cometem atos vergonhosos para a sociedade. A violência contra a mulher viola um de seus principais direitos humanos a integridade física e psicológica, a saúde e a vida. Logo, as agressões sofridas pelas mulheres seja ela física, sexual ou psicológica têm origens profundas e arcaicas, pois, foram elaboradas por homens que ditaram o direito de controlar as mulheres, e, consequentemente, em muitos casos levando a morte delas. As bases da sociedade machista estão ligadas a etnia, gênero, relações de classe e poder, logo, ao passar dos anos foi passada de geração em geração sustentando esse quadro cruel e abusivo contras as mulheres. Consequentemente, programas do governo para proteção e auxílio das mulheres que foram criados não adiantou totalmente para reverter o quadro, essa violência aumenta progressivamente. Dados da ONU relatam que 7 em cada 10 mulheres foram ou serão violentadas ao longo da vida, além disso, o Brasil ocupa o 7º lugar no ranking mundial de assassinatos de mulheres. Entretanto, A Lei Maria da Penha aprovada em 2006 com o propósito de combater essa violência com as mulheres, não é suficiente a fim de desfazer essa imagem e triste realidade do Brasil. Portanto, através das escolas e nas famílias o tema deve ser incluído, analisado e debatido com bastante enfoque. Inclusive, as meninas, jovens e mulheres desde cedo devem ter aulas de defesa pessoal e não aceitar nenhum tipo de violência seja ela física ou moral. Além disso, os governos federais, estaduais e municipais têm a função de criar e investir gradativamente em projetos para a conscientização e combate a essa violência, sempre ressaltando a importância em desconstruir esse pensamento machista opressor e arcaico que existe. Além do mais, os meninos desde pequenos devem ter e reconhecer em sua formação a mulher como seu semelhante e não uma subordinada. Não obstante, reduzir a burocracia nas delegacias para que se possa tornar o trâmite do processo para as vítimas menos desgastantes e com o apoio de outras que sofreram violência, esse cenário triste ficará feliz e igualitário.