Segundo o filósofo grego Heráclito no seu conceito de "DEVIR", apenas a mudança é permanente. Partindo desse pensamento, nota-se, que a violência contra a mulher vem atingindo níveis alarmantes, devido ao machismo em consonância com a carência de punições. Desse modo, a mulher se torna vitima dessa aliança; "Machismo e Impunidade". O machismo é a forma do homem expressar suas características tradicionais, nesse sentido, o homem muitas vezes age imprudentemente para simplesmente alimentar seu ego. Observa-se, como por exemplo, a opressão por parte dos homens sobre as mulheres que procuram a indepência. Dessa forma, os homens sentem-se ameaçados e algumas vezes agridem ou repudíam as mulheres. Vale ressaltar, que além do problema constante sobre o machismo, a impunidade contribui consideravelmente na persistência da violência contra a mulher. Esse fato pode ser justificado, porque quando um agressor consegue a impunidade, ele se sentirá imune a lei, fazendo com que o mesmo torne a cometer novamente delitos. Um reflexo disso é o alto indice de repetições das mesmas denúncias por mulheres atencedêntes. Fica evidente, portanto, que o problema em torno da violência contra as mulheres só persiste, devido a carência de leis mais severas e de uma disfunção cultural por parte do sexo oposto, que visivelmente é reversível. Para isso, as autoridades dos 3 poderes devem impor leis e sansões mais eficazes, como por exemplo o pagamento de multa por agressões psicológicas ou discriminação sexual e prisão prolongada nos casos de agressões físicas comparada ao tempo de prisão atual. As instituições escolares devem formar debates abertos sobre o assunto, de maneira que conscientize os homens desde o período da educação. Somente assim, a mudança pretendida por Heráclito será, plenamente uma realidade.