Na sociedade vigente, sabe-se que a violência contra a mulher é um assunto de extrema importância. Mesmo com leis que visam a proteção da mulher, como a lei Maria da Penha, a violência persiste e o numero de casos continua aumentando. Este fato deve-se principalmente por 2 motivos: a escassez de discussões sobre o assunto e a visão patriarcal ainda presente na sociedade brasileira. Nos últimos anos as mulheres conquistaram muitos direitos, aumentando consideravelmente a participação das mesmas na sociedade. Apesar deste avanço, ainda predomina na sociedade brasileira uma visão patriarcal, adquirida como uma herança cultural e passada de geração para geração. Este fato acaba contribuindo com o aumento no numero de casos, pois alem de estimular a violência contra a mulher, o ato é visto como algo natural, sem muita relevância. De acordo com o mapa da violência de 2012, mais de 40 mil mulheres foram assassinadas nos últimos 10 anos. Apesar do número ser assustador, o assunto é pouco discutido nas escolas e na mídia televisiva. Diante deste contexto, os dados sobre a violência contra a mulher e o feminicídio ficam omitidos, sem chegar ao consenso da população. Alem disso, a escassez de discussões sobre o assunto nas escolas acaba tornando as crianças potenciais herdeiras de uma herança cultural machista, que julga a mulher como um ser inferior aos homens, justificando a agressão das mesmas. Portanto, apesar da lei Maria da Penha ter sido uma grande conquista para as mulheres, o número de casos continua aumentando. Diante desta situação, tomar medida drásticas torna-se necessário. Uma medida plausível e prática seria a implementação de palestras nas escolas para transmitir os valores corretos e formar cidadãos conscientes desde pequenos. Outra medida seria a discussão frequente na mídia sobre a persistência da violência contra a mulher, estimulando a população a pensar e a debater sobre este tema.