Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: A ostentação e o consumismo.

Redação enviada em 10/10/2017

Em Grey´s Anatomy, após ser refém em um tiroteio, Cristiana Yang, durante o estresse pós-traumático se afasta do emprego e vai ao shopping. Após a Revolução Industrial o acesso a novas mercadorias foi facilitado e impulsionado anos depois com o fenômeno da globalização. A partir daí, comprar se tornou uma compulsão para grande parte das pessoas. A valorização de padrões de comportamentos sociais continua sendo um fator muito forte para a intensificação do consumismo, além disso, o desenvolvimento da economia e da publicidade estruturam os desafios do consumo consciente no Brasil e no mundo. Em primeiro lugar, nota-se que o ato de obter produtos ocupa grande parte dos pensamentos dos consumistas, colocando em risco a saúde mental, social e financeira do indivíduo. Com isso, muitas vezes não se tem conta do que está sendo consumido, pois a ligação entre a necessidade e a motivação pela compra é quebrada, o que gera problemas como o endividamento. Esse fato é acentuado desde o século XVIII pela alienação aos processos de produção. É importante destacar, também, o impacto da obsolescência programada, que determina a vida útil de itens duráveis logo ao saírem das linhas de produção. Em segundo lugar, observa-se que com o nivelamento entre as classes sociais nas últimas décadas, a maioria dos desejos de pobres e ricos se igualaram e são intensificado pelos anúncios publicitários e pelo padrão de vida das celebridades e dos "digital influencers", apresentado pela mídia e, como disse o ator Will Smith, "muitos gastam o dinheiro que ainda não ganharam, comprando coisas de que não precisam, para impressionar pessoas de que não gostam", ou seja, as relações sociais influenciam diretamente no consumo compulsivo, pois o mais importante para as pessoas no século XXI é aparentar uma boa vida. Em decorrência disso, o Ministério da Educação deve promover palestras sobre consumo consciente nas escolas e adicionar a educação financeira às matrizes curriculares, pois segundo Kant, "o ser humano é aquilo que a educação faz dele". Mensagens de conscientização devem ser transmitidas pelos meios de comunicação governamentais, como o programa "A voz do Brasil". Por fim, o Ministério da Saúde deve instaurar nos hospitais clínicas de apoio psicológico para as pessoas que sofrem com o problema. Assim, o impasse deixará de ser tão prejudicial para os cidadãos brasileiros.