A ideia de felicidade está muito associada a posse de bens de consumo para realizações pessoais devido ao padrão social de status, por isso o consumismo vem se popularizando cada vez mais nas classes emergentes. O incentivo do mercado interno brasileiro em facilitar o crédito foi uma medida que possibilitou um padrão de vida melhor pra quem contribui com uma grande parcela da renda nacional, além de diminuir a segregação socioespacial, fator que motiva a violência nas zonas marginalizadas em decorrência da desigualdade social. Infelizmente devido a grande demanda de crédito houveram mais devedores na lista de proteção ao crédito do SERASA, levando a uma conclusão contraditória da proposta econômica . Além do endividamento, o problema da violência assombra as esferas sociais, uma vez que, pela perspectiva da psicanálise de Freud que consiste na busca da felicidade pelo desejo alimentado por insatisfação, neste contexto de "Era Capital" onde os valores materiais estão em primeiro plano há um processo de desumanização quando a vida é colocada em jogo pela mercadoria. Se as propostas contra o desemprego e inflação não fossem negligentes a disponibilização de crédito seria mais eficaz, tanto no sentido econômico em alta quanto no declínio de mortes e assaltos, pois de fato a tal oportunidade seria propagada, há uma carência de pesquisas e projetos plausíveis no que diz respeito ao cidadão e a economia brasileira que mais uma vez estará presa na única saída de sobrevivência: cobranças de impostos cada vez mais altos.