Ostentar, quer dizer “apresentar” ou “mostrar” num sentido exibicionista, estando ligado ao orgulho. O consumismo é algo que causa controvérsia, porque ao mesmo tempo em que as pessoas têm necessidade, muitas vezes adquire-se por puro desejo e prazer de ostentar. De acordo com Jung Sun, professor da Universidade Metodista de São Paulo, “É obsceno, mas é bom ter algo que poucos têm !’’ O fato importante é que por trás do consumo, está a busca de status social e econômico, uma procura constante por reconhecimento do outrem e de si mesmo, algumas pessoas esquecem das reais necessidades, acabam trocando os valores, por exemplo, dando mais importância em ter um iphone 6 para “ostentar’’ do que um bom plano de saúde. Há uma relação de concorrência na aquisição e o bom não é ter algo realmente necessário, ou porque é útil, mas sim algo que o outrem desejará tê-lo. Somado a isso, a repercussão do consumo exacerbado tem sido consolidado através da influencia musical, como o chamado “funk ostentação’’, cujas letras baseiam-se em elevar grifes famosas ou carros de luxo, ou seja, uma realidade distante a do cidadão brasileiro. Desse modo, deve-se investir em palestras sobre reeducação financeira e controle de gastos, não só na sociedade, mas também nas escolas, visando à educação financeira e o desestimulo ao consumismo desde a infância e a adolescência. Ademais, podem ser criados programas gratuitos de tratamento para compradores compulsivos. Além disso, as autoridades podem investir na regulamentação do excesso de divulgação midiática, uma vez que a mesma tem forte influencia para o consumismo da população.