Na sociedade globalizada atual, com o constante fluxo de informações, os chamados "produtos de marca" encontram mais facilidade em sua divulgação. Com isso, ao se utilizarem de gêneros propagandísticos, essas mercadorias conseguem atingir, de maneira efetiva, boa parte da população. Em virtude disso, cria-se uma necessidade supérflua, o desejo de adquirir um maior número de bens. Em primeiro lugar, devemos ter em mente que, por trás das grandes marcas, existem poderosos empresários que, por sua vez, visam, acima de tudo, o lucro. Para atingir esse fim, buscam, sob qualquer circunstância, persuadir os cidadãos comuns, em sua maioria de classe média, a consumir. Com esse objetivo, se utiliza, principalmente, da propaganda, veiculada nos diversos meios de comunicação, os quais exercem grande influência sobre a massa consumista. Como consequência disso, o consumismo é implantado nas pessoas que, inocentes da situação, acreditam agir por si próprias, quando, na verdade, vão sendo manipuladas. A ideia de possuir para ser feliz, pregada pelo mercado como a "verdade máxima" acaba por iludir de tal forma que uma grande parcela da população é levada a acreditar que realmente precisa daquilo para se mostrar superior em relação ao outro. Assim, percebemos que, a partir de grandes produtores, o consumo e a ostentação tornam-se falsamente necessários. Uma possível solução para esse problema seria a criação de programas contra a alienação que se utilizassem da conscientização através do ensino social nas escolas bem como da divulgação dos mecanismos de persuasão utilizados pela empresas. Dessa forma, poderia-se formar futuros consumidores não influenciáveis e com mais capacidade de análise.