O mundo capitalista no qual vivemos desde a revolução industrial historicamente impõe medidas de comportamento e de consumo às pessoas. Atualmente, a ostentação, ou seja, exibir bens de alto valor é o modo pelo qual os indivíduos buscam demonstrar superioridade. A imprensa exerce um papel decisivo no estímulo a todo esse consumismo. Na sociedade atual, as pessoas são rotuladas devido ao que possuem e à classe social na qual se encontram. Desse modo, ostentar objetos de grande valor, como roupas de grifes importadas, se tornou pré-requisito para aceitação em determinados grupos. Assim, o consumismo prevalece sobre uma sociedade muito mais preocupada em aparentar riqueza e estabilidade financeira do que buscar mais justiça e igualdade para todos, tornando-a segregacionista e preconceituosa. A mídia exerce uma grande influência sobre o povo em relação dos padrões de consumo exagerado. Ela influencia, por meio das constantes propagandas que são feitas nas televisões ou nos jornais, a compra, mutias vezes desnecessárias, de produtos somente para que o indivíduo sinta-se coagido a efetuá-la para ostentar uma falsa sensação de riqueza. Portanto, apesar de aparentemente estar intrínseco ao ser humano, o consumismo é algo de forma irresponsável é estimulado pela mídia. Assim, é preciso fazer com que as propagandas sejam menos rotulantes por meio de normas que as regulem em relação ao seu conteúdo estimulante do capitalismo selvagem, pois senão sempre haverão indivíduos sentindo-se deslocados dos demais pelo seu menor poder aquisitivo.