Viagens. Celulares. Roupas de grife. O desejo de ser - ou parecer - rico nunca foi tão presente na vida das pessoas. A ostentação entrou definitivamente no vocabulário e nas atitudes daqueles que priorizam o ter em detrimento do ser. Diante de tal situação, cabe analisar as consequências dessas atitudes na sociedade atual. Em uma época na qual as redes sociais dominam a rotina das pessoas, mostrar uma vida de riquezas tornou-se fundamental . Com o propósito de se sentirem aceitos, os indivíduos julgam necessário exibir luxo e dinheiro em fotos milimetricamente calculadas, mesmo que isso faça sua renda do mês inteiro durar apenas um fim de semana. Assim, cria-se uma massa de pessoas alienas, que resumem suas vidas à imagem que os outros veem. A atual "geração Iphone" cria nas pessoas o desejo de exibir um padrão de vida que - na maioria das vezes - elas não têm. Sem importar-se com os meios utilizados para conseguir esse status social, muitos jovens acabam recorrendo a caminhos ilegais para alcançarem a riqueza que desejam. A ostentação incitada em vídeos e letras de funk leva muitos à criminalidade, como única forma de obtenção do supérfluo que julgam imprescindível. É inegável, portanto, que esse consumismo exacerbado acaba por criar um grupo de indivíduos fúteis, preocupados apenas com o carro que andam ou a grife que vestem. Para mudar essa situação, família e escola devem fazer sua parte na educação das crianças, para que as novas gerações sejam mais conscientes em relação ao consumo. Mas, a principal atitude precisa partir de cada pessoa, revendo seus conceitos e compreendendo que o valor de cada um vai muito além de sua conta bancária.