Título da redação:

Felicidade fictícia

Proposta: A ostentação e o consumismo.

Redação enviada em 07/08/2018

De certa forma, a ostentação sempre existiu: as pirâmides do Egito, o Palácio de Versalhes, grandes estruturas que eram consideradas como sinônimo de poder. No Brasil não é diferente, jovens querendo demonstrar um status social, se vestem de mascas de grife para que as pessoas possam olhá-los com mais respeito. É evidente que esse tipo de atitude é existente devido à mentalidade já enraizada do consumismo e do descaso do governo em querer aplicar políticas públicas a fim de amenizar esse tipo de ocorrência. Para o sociólogo Émile Durkheim, fato social é um conjunto de valores que determinam a maneira de agir de um indivíduo. Assim, o jovem , que é mais suscetível aos apelos do consumismo, ao ostentar determinada marca, quer ser reconhecido na sociedade, por conseguinte ele não ostenta porque houve previamente um consenso crítico sobre isso, ele ostenta, pois a sociedade o coagiu, assim como o meio seleciona os animais mais aptos a sobreviverem nele - seleção natural. Além disso, as mídias sociais têm um papel de propagar esse tipo de consumo, uma vez que mostram propagandas, e os influenciadores digitais incentivam seu público a praticarem uma vida de luxo. Isso reforça o sentimento do jovem de querer pertencer a um grupo para ser aceito no meio social, que com o tempo estará vivendo em função do coletivo em detrimento da sua individualidade. Com isso, os donos dessas marcas saem ganhando, pois além do indivíduo estar gastando dinheiro com itens supérfluos, o mesmo não encontra a felicidade permanente nestes, uma vez que está sempre almejando o consumo em busca dessa felicidade fictícia. Logo, é importante que as escolas estimulem o jovem cidadão a praticar e adota como ideologia o consumo consciente, através de palestras que abordem as consequências para a sociedade e para o planete do consumo ostentação desenfreado. E também, estes estabelecimentos devem possuir infraestrutura que mostre ao jovem na prática o consumo consciente, como um lugar que reutilize aparelhos tecnológicos obsoletos ou até mesmo doação de roupas obsoletas. Além disso, o Governo Federal deve promulgar uma emenda constitucional que puna as empresas que dirijam esse tipo de propaganda aos jovens.