As pessoas falam sobre o problema de uma sociedade ser desequilibrada voltada para o consumo exacerbado e a necessidade de mostrarem isso, ser culpa da globalização tendo a como vilã. No entanto, graças a ela esses atos deixaram de serem restritas as classes dominantes, abrangendo todas as populações desde o pobre ao governante de um país. Por isso, ostentar e consumir faz parte da evolução humana, mudando com o tempo somente a quantidade de pessoas com esse direito. Com a ascensão da burguesia francesa, o número de pessoas a fim de que usufruíssem dos mesmos direitos dos nobres, reis, aumentaram. Dessa forma, várias lutas foram travadas em prol da mobilidade social. Hoje em dia, na maioria dos países essas lutas obtiveram êxito. Elas começaram a trabalhar para ter e em seguida ser; não sendo um ato mais restrito a grupos minoritários. Sendo assim, com o advento das tecnologias e facilidades conquistadas pelo homem ao longo de sua evolução, o ato de comprar mais do que o necessário já faz parte da vida social. Transparecer o que tem parece ser algo genético do homem, pois trata se de um ciclo passado de gerações a gerações, em que o pobre trabalha para comprar produtos da moda e o rico acumularem ainda mais. Porém, os atos de ostentação e consumo exagerado vêm afetando todos os ecossistemas, como o caso da crise hídrica, fomes, lixos não degradáveis e não renováveis acumulados na natureza, enfim vários fatores, limitando o bem estar da biosfera. Logo, por ser um defeito humano, esses dois atos já citados devem ser corrigidos. Por isso, inserir mais as pessoas ao mundo globalizado com pelo menos educação, moradia e saúde básica, obtém uma tendência ao nivelamento do consumismo e ostentação. Podendo assim, todos usufruírem das tecnologias conquistadas ao longo dos anos, diminuindo a necessidade humana em expor o que tem e comprar além do necessário.