Título da redação:

Dinheiro na mão é vendaval

Proposta: A ostentação e o consumismo.

Redação enviada em 12/07/2017

A atemporal MPB permite a paráfrase do seguinte trecho da música Pecado Capital do artista Paulinho da Viola: "dinheiro na mão é vendaval, na mão de um sonhador...". Estrofe da qual pode ser comparada ao consumismo desenfreado que atinge o brasileiro; consumismo tal que chega ao nível de ostentação, ainda que muitas vezes "maquiado", dessa maneira o sonhador citado precisa acordar para o fato se faz necessário ações por parte do governo federal, bem como empenho das instituições públicas e escolares do país. A todo o momento a mídia dissemina informações sobre o consumo e deixa a impressão de que o indivíduo só é feliz caso detenha os bens materiais “do momento”. Desse modo, o bombardeio apelativo ao consumismo requer a intervenção de autoridades, tais como o governo federal para dar suporte às demais esferas no âmbito estadual e municipal, implantando nas escolas através de campanhas semanais que incentivem a importância do ser, desfocada na ideia do ter, como por exemplo, através de peças de teatro, debates e exposições constantes do tema, etc. É preciso afastar o equívoco de que ter determinados objetos é sinônimo de aceitação perante a sociedade. Logo, como a educação é a arma para a evolução, desde a tenra idade os pequenos devem ser incentivados a valorizar o trabalho e a importância do mérito, portanto, com auxilio dos educadores e a participação das instituições públicas, ao realizar um projeto expondo os dados confrontando a poluição que o alto consumo causa e mudar a mentalidade de que hoje o esforço é algo antiquado e basta ser performático ou ganhar algum reality show para conseguir um patrimônio de maneira rápida e fácil, irá diminui consideravelmente o número de indivíduos superficiais e mecanizados pelo capitalismo. Em suma, a ostentação sem limites requer o apoio através de subsídios governamentais para serem implantados de forma interdisciplinar nos currículos escolares, bem como em repartições públicas e comunidades, com a promoção da educação direcionada a valorização do trabalho, que em médio prazo resultará em indivíduos menos consumistas, mais sustentáveis e empáticos, gerando os frutos dos quais realmente o mundo precisa.