Com o fim da Idade Média se foi também a sociedade estamental onde quem nascesse servo jamais poderia ser nobre. Agora vivemos a era das classes sociais, no qual pessoas pobres podem ficar ricos – ou parecerem ricos. – Se por um lado ser ou assemelhar-se rico faz bem para uns, por outro será mesmo que é fundamental? O fim do século xx tornou o mundo multipolar e globalizado, ou seja, encontramos produtos de todo o planeta a um click, que veio a se reformular com a 3ª Revolução Industrial, visto que agora não basta apenas quantidade mas também qualidade. Todos se sentem bem por ter a roupa do momento ou aquela jóia valiosa, e é muito satisfatório estar de acordo com o padrão “chique” que a sociedade impõe elevando inclusive a alto-estima. Todavia, quantas vezes não vemos o status estar acima do que é certo? Pessoas compram carros de luxo para simplesmente ostentarem em troca de se endividarem e quissá por toda a suas vidas. Muitos se enrolam com empréstimos e até mesmo estrapolam seus cartões de crédito, para muitas vezes serem ricos de faixada, comprando uma bela casa observada de fora mas que por dentro possuem apenas aqueles que habitam-na. Portanto, percebemos facilmente que existem coisas que devem vir acima de um simples ato de comprar. A mídia é a principal percussora desse consumismo, ditando a moda e influênciando-a com propagandas. Além dela se concientizar com qual deve ser seu verdadeiro papel, devemos nós indivíduos tomarmos conta do que realmente nos é importante.