Desde o início do capitalismo no século XVI, o ser humano passou a realizar atos cada vez mais consumistas. No século XXI, a ação de ostentar passou a ser algo corriqueiro, classificando o que é e o que não é moda. Nessa perspectiva, é importante observar quais os fatores que levam a esta transformação e que alterações isso causa nas mais diversas relações sociais. O sociólogo polonês Zygmunt Bauman afirma que o consumismo é " a principal força propulsora e operativa da sociedade". De fato, essa prática de consumo deliberado tem proporcionado avanços econômicos. A população sentiu a necessidade de consumir para ostentar, isso porque a cultura de ostentação se tornou um fato social. No Brasil, por exemplo, cordões de ouro e carros importados são as formas mais visíveis de ostentar, acompanhada do funk ostentação, criado desde 2008. O consumismo exagerado causou uma maior desigualdade social. O ter para exibir se tornou comum, principalmente na população de classe média, que acaba comprando produtos caros para vencer na competição da ostentação. Tal disputa, gera conflitos sociais que proporcionam o aumento gradativo da violência. Desde 2009, no Brasil, o número de roubos de cordões de ouro e produtos de grande valor econômico cresceu, disseminando o medo pelo país. Dessa forma, fica claro que o consumismo tem proporcionado modificações na esfera social. É necessário a propagação do controle de consumo, realizadas em ambientes educacionais. Assim, a desigualdade social e a disputa pela ostentação apresentará grande diminuição, quebrando a política do ter para ser.