O ser humano é individualista por natureza. Nós vivemos numa eterna competição. Em toda a história, os ganhadores foram os mais influentes (ou seja, ricos). E hoje não é diferente. Os valores sociais estão perdendo, cada vez mais, seu espaço nas vitrines para os produtos de grife. Atualmente, conhecemos a antiga escola literária barroca como sinônimo de ostentação, pois suas obras, principalmente, arquitetônicas eram extravagantes (as ingrejas "quase esculpidas em ouro", por exemplo). A sociedade moderna parece estar seguindo esses ideais. Estamos vivendo numa era consumista e globalizada. Ou seja, ter um bom status social é a nova preocupação para poder viver feliz e tranquilo. O consumismo está, realmente, consumindo os antigos valores. Mostrar o que temos parece ser mais importante do que mostrar o que somos. Por isso, mesmo não tendo condição financeira, algumas pessoas acabam gastando o pouco que têm em roupas e acessórios de grife. Os brasileiros estão herdando o jeito americano de viver, que foi espalhado pelo mundo depois da primeira guerra mundial, em que o consumo frenético é "valorizado". Tudo isso para transmitir uma boa imagem, que hoje pode ser confundida como sinônimo de felicidade. O consumismo está sendo espalhado pelo mundo de uma forma extremamente rápida e irracional. É preciso haver uma conscientização geral. O governo deve investir muito mais em educação. Asim, as atuais crianças serão os futuros adultos, consumidores, conscientes e responsáveis.