Construiu-se na sociedade atual a ideia de que quanto mais dinheiro se possui mais feliz se é. Com a fixação desse pensamento na sociedade muitas pessoas buscam inconscientemente o estilo de vida de um rico. Essa busca, entretanto, traz várias consequências, como o acúmulo de de dívidas. Achando que possuir o celular mais moderno e o carro do ano compram a felicidade muitos indivíduos ficam com o nome no SPC (Serviço de Proteção ao Crédito). Isso demonstra o quanto o consumo é desordenado, pois os valores parcelados no cartão de crédito são maiores do que o salário recebido. Vale ressaltar, além disso, a necessidade de exibição dos bens possuídos. O indivíduo se considera feliz, mas apenas isso não basta, quer que o outro veja que está "bem de vida". A ostentação do estilo de vida já citado é perceptível em redes sociais, com Facebook e Instagram. A maioria dos usuários busca compartilhar o sapato comprado ou a viagem feita. Essas redes tendem a serem fúteis, pois a vida que lá é postada não condiz com a realidade do dia a dia. Além disso, o exibicionismo de bens em sites públicos deve ser evitado, pois muitos criminosos se utilizam desses sites para rastrearem futuras vítimas. Torna-se evidente, portanto, a falsa felicidade buscada por muitas pessoas através da compra desenfreada de bens e que muitas não têm como arcar com as despesas. Sendo, pois, o governo responsável na conscientização da sociedade com a utilização da mídia com propagandas reflexivas, para melhorar o senso crítico dos cidadãos. Ademais, a oferta de cursos gratuitos sobre administração financeira cooperaria bastante na a redução do número de devedores.