O sistema capitalista selvagem contribui para o aumento do consumismo. Após a Revolução Industrial, a qualidade de vida e o prestígio social passaram a ser determinados pelo valor dos bens matérias adquiridos. Entretanto, o exagero do consumo pela busca da ostentação tornou-se uma grave consequência. Primeiramente, a busca pela posse é construída desde o momento que nascemos. O incentivo infantil pela mídia a consumir produtos, que trazem uma suposta felicidade e prazer, é avassaladora. Assim, a mentalidade consumista é implantada entre os intervalos de desenhos infantis, estrategicamente. Não obstante, os familiares, na maioria, encontram-se impotentes frente às propagandas. Sentindo-se obrigados a acompanhar cada novo personagem de mochilas escolares ou atualizar-se com celulares que atendem aos serviços socialmente aceitos e prestigiados. Vale ressaltar, que este acúmulo materialista gera duas conseqüências graves, dívidas e lixo. Dessa forma, quando estabelecidas tornam-se praticamente irredutíveis. O despreparo do consumidor com cartões de crédito que, além disso, posteriormente adota o crédito para negativado e o cheque especial. Ademais, não há uma mentalidade de reciclagem, resultando em mais lixões e aterros. Torna-se evidente, portanto, uma política de fiscalização para atenuar o que há de selvagem no capitalismo. Diante deste cenário, é de suma importância a ação conjunta do Ministério da Educação e instituições públicas, para o retorno da educação financeira e moral e cívica como disciplinas nas escolas. Além do atendimento psicológico aos compulsivos. Só assim, não seremos uma sociedade vítima da ostentação.