No século XXI, a população brasileira tem vivido um constante crescimento da ostentação. A palavra ostentar remete a exibição de bens de marcas altamente reconhecidas e encontra-se diretamente relacionada a ideia de poder, sendo realizada não apenas por classes monetariamente favorecidas. Assim, como as marcas reconhecidas são caras, pessoas geram gastos desnecessários, deixando de priorizar até a saúde, somente para ostentar e mover o consumismo. Essa ostentação tem sido muito estimulada pela indústria musical, que tem criado músicas exaltando uma supérflua luxúria e poder. Assim, com a intenção de encontrar-se na nova moda, muitos acabam entrando em dívidas absurdas comprando carros zero muitas vezes sem possuir a garagem para armazenar estes. Outro exemplo pode ser visto com celulares da Apple. Estes celulares possuem alto valor e são adquiridos por pessoas pobres e ricas simplesmente por serem de uma marca reconhecida internacionalmente. Deste modo, gastos prioritários como saúde e alimentação ficam para trás, o salário mensal acaba e gera-se o famoso “aperto financeiro”, levando muitos a pegar até empréstimos. Nota-se que a mídia estimula a ostentação e leva ao consumismo exacerbado que prejudica a população, pois o gasto desnecessário é estimulado. Diante disto, se faz importante dosar os gastos e somente realiza-los quando necessários. Por exemplo, no caso de possuir um carro deve-se notar que a necessidade é a locomoção com o mesmo e não o ano que o mesmo foi fabricado ou o modelo deste. Dessa forma será possível equilibrar os gastos financeiros e viver uma vida com mais qualidade.