É indubitável que o estigma de sexo frágil é ainda associado às mulheres, fato este que ultrapassa séculos. Embora no momento atual, o papel da mulher na sociedade venha se tornando cada vez maior e relevante, ainda existem muitos desafios a serem enfrentados, a invisibilidade é um mal que ainda cerca o trabalho feminino. É incontestável que nas últimas décadas o número de mulheres empregadas dobrou, no entanto, o piso salarial para o sexo feminino é inferior ao do sexo masculino, visto que a incompatibilidade salarial é fruto de um “culto” que transpõe séculos. Além disso. Nota-se a difícil introdução e aceitação da sociedade em profissões ditas masculinas, a titulo de exemplo, o numero de mulheres ocupando cargos de nível superior nas empresas, tal como diretor geral, ainda é menor perante aos indivíduos do sexo masculino. Mostra-se necessário enfatizar que atividades relacionadas à trabalho doméstico, são as que possuem menor remuneração, caso este observado em profissões como, enfermeira, professoras, secretárias dentre outras. É inegável que movimentos em prol da causa feminina não possuem apoio que merecem, e o numero de adeptos é minoria, tendo como exemplo a Copa de Futebol feminino, a qual só foi transmitida em canal de televisão aberto em 2019, visto que, em apenas alguns estabelecimentos ocorreu o fechamento para assistir o jogo, fato esse que diverge no país do futebol em mundiais masculinos. Por conseguinte, é de suma importância instigar a criação de mais grupos feminino, visando a luta pela liberdade individual e igualitária. Além disso, a implantação governamental de fiscalização salarial é fundamental para que seja mais justa, conjuntamente com a realização de palestras promovendo a igualdade de gênero em ambientes empresariais tanto quanto escolares, pois para Dilma Rousseff, ex-presidenta do Brasil, “a igualdade de oportunidades para homens e mulheres é um princípio essencial da democracia”.