Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: A mulher brasileira no mercado de trabalho

Redação enviada em 28/05/2019

No Brasil, a desvalorização da mulher no mercado de trabalho é oriunda de uma civilização Patriarcalista,durante o século XX, que adotavam ideais preconceituosos em relação a capacidade e potencial feminino. No entanto, após 100 anos, na sociedade contemporânea brasileira, a valorização da mulher como trabalhadora e detentora de seus direitos ainda se encontra deturpada, por mais diversas que sejam suas conquistas ao longo da história, como a Maria da Penha, responsável pela consolidação de uma das principais leis que conservam o direito das mulheres. Nessa perspectiva, percebe-se a total negligência cultural para com os valores femininos, o que explicita a ineficácia de setores do Estado e da sociedade civil em relação a essa secular negligência com a mulher. De fato, apesar de a inserção de todas as mulheres no mercado de trabalho, devido aos elevados custo de vida nas capitais, ser de grande vantagem para o país tanto economicamente quanto socialmente, muitos núcleos familiares e ambientes escolares, por desinformação ou displicência da influência da mulher na cultura, são negligentes com a construção de uma mentalidade que combata esse preconceito, que, em muitas vezes, geram mazelas sociais oriundas dessas inferiorização.Fato esse comprovado pelo IBGE, que ressalta uma diferença salarial de 20,5%, em 2019, entre homens e mulheres. Ademais, ressalta-se, ainda, a ineficiência do Poder Público com fiscalização dos ambientes de trabalhos que transgridem as prerrogativas jurídicas corroboradas pela Constituição Federal de 1998 , na qual garante a todos os cidadãos ,que ocupam o mesmo cargo e exercem a mesma função, um equilíbrio salarial. Essas premissas jurídicas se tornam a margem da sociedade a partir do momento em que os valores e costumes culturais advindos de uma sociedade patriarcal preconceituosa, onde o papel da mulher se limitava em cuidar da casa, ainda é fortemente presente na cultura brasileira. Diante disso, a fim de contrariar os dados do IBGE e fazer valer as conquistas femininas, compete ao Poder Público, do âmbito Municipal ao Federal, não só promover a criação de institutos de fiscalização dessas prerrogativas, como também uma vasta disseminação de campanhas culturais e palestras, por meio de verbas governamentais e a utilização das redes sociais como transporte midiático, acerca da importância de denunciar ao Poder Judicial o descumprimento da lei. Outrossim, cabe as escolas e famílias dialogarem mais sobre essas práticas de preconceito contra a mulher, por meio de encontros diários, a fim de entender como a valorização cultural está sendo inserida na mente de seus descendentes.