Título da redação:

A mulher brasileira ganha menos porque é mulher.

Proposta: A mulher brasileira no mercado de trabalho

Redação enviada em 29/04/2019

Na série "O Mundo Sombrio de Sabrina", a meia bruxa da família Spellman desafia o seu par romântico Nick numa competição nunca realizada: a disputa pela liderança da Academia de Artes Ocultas entre um homem e uma mulher, prática deplorável pelo padre Blackwood. Nesse sentido, a igualdade feminina nos cargos atuais é posta em prejuízo no Brasil, visto que essa é a construção da mulher brasileira no mercado de trabalho. Dessa forma, a incompatibilidade salarial é fruto de um "culto" ao machismo estrutural, bem como da falta de apoio às manifestações sociais aplicadas. A princípio, é importante observar como a construtividade da misoginia e da superioridade masculina é bem configurada no Brasil. Consequentemente, a visão agressiva que se tem da mulher em todos os seus contextos sociais contribui para o seu distanciamento da realidade posta ao homem. Segundo o sociólogo Ervin Goffman, o Estigma Social presente no contexto das relações atuais promove a criação de um estereótipo da culpabilidade, no qual desenvolve um espírito contrário a um indivíduo. Sendo assim, a carga de atividades domésticas, assim como a crescente presença de mães solteiras são estigmas que culpabilizam a mulher e que justificam a sua posição no mercado de trabalho sendo, muitas vezes, só pelo fato de sua existência, como ocorre com Sabrina. Em síntese, a trabalhadora brasileira ganha menos porque é vista como frágil e incapaz, adjetivos que são notavelmente cultuados no Brasil. Em segundo lugar, é de extrema necessidade notar como movimentos em prol da causa feminina não possuem o devido apoio que merecem. Conforme pesquisa realizada pelo site de empregos Catho, em 2018, a mulher ganha menos que o homem em qualquer cargo possível, quando é analizado somente o mercado formal. Tais dados contribuem para o levante de manifestações que vão ao encontro de melhores estabilidades sociais e, sobretudo, salariais, apontando o feminismo como melhor exemplo a ser seguido. Todavia, é questionável a limitação da participação de homens na causa, uma vez que não há educação concisa acerca do apoio que deve ser ofertado a todas as mulheres. Em suma, não apoiar a integração da mulher brasileira na isonomia tornou-se um dilema. Faz-se necessário, portanto, desenvolver medidas que visem mitigar o assunto em questão. Desse modo, a Escola deve criar atividades lúdicas que promovam a simulação do trabalho entre os alunos, por meio do estabelecimento do mesmo salário, além de inspirar a criação de grupos que defendam o feminismo, baseado no movimento #HeForShe da ONU, a fim de que possam propagar uma maior contribuição às manifestações, bem como a construção de pessoas preocupadas com a compatibilidade salarial. Logo, é somente com essa postura que a mulher brasileira disputará pelos seus direitos, assim como Sabrina fez.