O Holocausto foi uma prática de perseguição fortemente religiosa que configurou o assassinato em massa de 6 milhões de judeus. Nesse contexto, a atual luta contra a intolerância religiosa no Brasil enfrenta barreiras, seja pela discriminação social, seja pela fragilidade do código penal. A princípio, à prática do preconceito religioso existente na sociedade corrobora o impasse. Visto que, segundo o portal “ G1 ”, cerca de 20% dos casos de intolerância religiosa no Brasil relataram violência física. Desse modo, o desrespeito as religiões alheias acaba agredindo seus seguidores e infringindo a laicidade do Estado e a libertado de expressão do indivíduo. Outrossim, a carência de uma maior respaldo por parte das leis agrava a problemática. Ademais, a ocorrência de casos não resolvidos ou finalizados apenas pelo pagamento de multas geram insatisfação e o medo nas vítimas. Destarte, a insegurança vivida por fiéis de religiões discriminadas fortalece as palavras do físico Albert Einstein, que diz: “ Triste época! É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito”. Torna-se evidente, portanto, que a intolerância religiosa no Brasil precisa ser combatida. Para tanto, o Poder Legislativo deve criar uma emenda constitucional fortificando a pena do crime de sentimento religioso e acrescentar trabalhos comunitários. Além disso, o MEC deve mudar a grade curricular nas escolas enfatizando respeito e o conhecimento de novas matrizes religiosas com os alunos por meio de palestras e excursões a museus e, em conjunto a mídia deve disseminar nos meios de comunicação a tolerância as religiões distintas na sociedade.