Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: A intolerância religiosa no Brasil

Redação enviada em 11/10/2017

Desde o século XIX para cá, a globalização trouxe consigo a assimilação de diversos outros povos e etnias, consequentemente, o choque cultural, principalmente a respeito da divergência religiosa. Neste novo cenário o atrito social traz por consequência o aumento da violência dos grupos entre si. Tendo em observação que as religiões de matriz africanas vieram para o Brasil antes mesmo da grande globalização, desde 1.500 com a escravidão, os povos de etnia africana no Brasil acabam por sofrer mais preconceito que os demais por representar, na memória dos grupos reacionários, o esteriótipo de etnia inferior e escrava. Assim, religiões afro-brasileiras ainda que sejam quantitativamente tão numerosas quanto o próprio cristianismo, elas ainda são um grupo de " minoria" a que diz respeito a conquista de espaço na sociedade. Estes conflitos são gerados tanto pela necessidade de um determinado grupo buscar a manutenção de seu status-quo, defendendo-se de forma reacionária, tanto quanto por outros novos grupos que lutam a reivindicar seu próprio espaço dentro desta estrutura social, formando-se a partir desde atrito uma dialética. Hegel, filosofo alemão ( 1770 - 1831) dizia que atravez de processos dialéticos sucessivos, em um esquema natural sistemático, as estruturas sociais superariam a si mesmas e dariam espaços para novas estruturas com a transvalorização dos costumes em um processo inteiramente natural, caminhando para um novo espírito; Já Karl Marx ( 1818 - 1883) dizia que os grupos minoritários deveriam usar a ferramenta do estado para radicalizar esta dialética entre os grupos para a superação do próprio conflito, desta vez, não como um justo-meio hegeliano, mas como a vitória da minoria sobre seu opressor. Com a declaração dos direitos humanos do último Século, tornou-se impraticável a radicalização da dialética dos conflitos sociais para sua superação, porém, graças ao desenvolvimento da psicologia , da sociologia e da pedagogia hoje podemos responder a esta questão de forma pacífica. Felizmente, no século XXI conseguimos superar os paradigmas da sociologia do século passado, e trazer novas formas de dialogo social para a práxis. Com o pós-estruturalismo e a engenharia cultural, podemos finalmente superar os conflitos multiculturalistas, usando a mídia, a cultura de massa e a educação para moldar os valores de uma sociedade desde seu seio, do berço: Dando espaço para a visibilidade de religiões minoritárias em grandes veículos de informação, em novelas, peças de teatro, filmes e músicas. Concluindo, a melhor forma de sanar conflitos gerados por multiculturalismo é a engenharia cultural usando o ensino de base e mídias populares para a inserção desdes grupos na cultura.