Na formação da identidade brasileira houve miscigenação entre três principais povos: europeus, nativos e africanos. No entanto, a carga cultural e religiosa sofreu hegemonia europeia, devido a implantação de sistemas catequistas. Em que isso, favoreceu a intolerância religiosa enfrentada até a contemporaneidade, não só por implantação histórica da religião européia, mas também pelo preconceito enraizado na cultura brasileira. Na pesquisa de 2011 a 2014 pela Secretaria de Direito Humanos da Previdência da República, as religiões afro-brasileiras são as mais prejudicadas pela intolerância religiosa. Por consequência da xenofobia e etnocentrismo, em que são inibidores de um Estado Laico. Dessa maneira, ocorre a hegemonia de religiões de origem européia, no qual prejudica o reconhecimento e a liberdade religiosa dos diferentes. Outrossim, o nazismo foi marcado pelo antissemitismo, em que a humanidade viu o extremo da intolerância religiosa. Entretanto, o preconceito religioso permanece na cultura brasileira. Ademais, a presença de símbolos e frases religiosas em materiais governamentais fortalece essa intolerância, por exemplo, nas notas de reais encontra-se a frase referida a Deus, além da isenção de impostos de igrejas e templos. Cabe-se, portanto, medidas para atenuar a discriminação de crenças no Brasil. Por intermédio do Governo Federal, o favorecimento de certas religiões em materiais governamentais deve acabar para evitar a desvalorização de pessoas com diferentes crenças. Além disso, o Ministério da Educação deve implantar na grade curricular dos estudantes disciplina que ensina as múltiplas religiões conhecida no Brasil e no mundo. Assim, os casos de intolerância religiosa atenuaria e diferentes práticas seriam aceitas.