No processo de colonização do Brasil, nos séculos XV e XVI, a Igreja Católica catequizou os índios e africanos de forma forçada, considerando como irrelevante as crenças e culturas nativas daqueles povos. Na sociedade contemporânea brasileira ainda há desrespeito e intolerância em relação às religiões e opiniões alheias, excedendo os limites do direito de liberdade de expressão. A legislação do Brasil garante a liberdade das pessoas de seguirem a crença religiosa que lhes convém, bem como o direito de criticar e discordar livremente das opiniões alheias. Tais direitos que, de fato, são respeitados pela maioria. No entanto, falta tolerância e aceitação por parte de muitos, que ainda persistem em pregar, a qualquer custo, suas doutrinas religiosas fazendo o uso da violência contra aqueles que possuírem confeitos religiosos divergentes. Além disso, pode-se perceber que a violência por motivo religioso está, de certa forma, ligada à discriminação racial, uma vez que as principais vítimas desse tipo de preconceito são as que apresentam descendência africana. Dessa forma, além de combater diretamente as diversas formas de intolerância religiosa, deve-se procurar meios de inclusão social de todas as raças, já que, algumas pessoas, ao invés de procurarem entender e aceitar certas culturas e crenças, preferem atacar e perturbar a ordem desses grupos religiosos. De acordo com Immanuel Kant, o ser humano é o que a educação faz dele. Portanto, o MEC deve instituir nas escolas, palestras ministraras por pedagogos e membros de algumas religiões, que abordem a questão do respeito e tolerância com as diferentes crenças e raças, para que as crianças se tornem adultos conscientes acerca da discriminação nesse âmbito. Ademais, o Governo Federal juntamente com ONG's devem promover por meio da TV, internet e banners, campanhas no intuito de conscientizar a população sobre os crimes em razão de crenças religiosas e suas consequências para a sociedade. Conseguindo, assim, combater a intolerância religiosa no Brasil.