A intolerância religiosa não é um problema atual. A questão teve origem no período colonial, onde os jesuítas eram responsáveis pela catequização dos índios, eles eram obrigados a deixar suas próprias crenças e converterem-se ao cristianismo. Convivemos diariamente com as consequências da intolerância e os impactos que ela tem perante a sociedade. Historicamente construída, a religiosidade atribui caráter pessoal, é notável que o preconceito com a crença alheia é um problema de grande escala. Ademais, mesmo que algumas pessoas confundam com liberdade de expressão, atitudes agressivas se configuram como crime. Entretanto, a questão é de difícil resolução. Diversas são as religiões e sabe-se que geralmente as crianças crescem ouvindo falar somente sobre a ideologia de seus pais. Similarmente, na escola a questão não costuma ser abordada, seguindo a errônea concepção de que religião, assim como a politica, não se discute. Portanto, medidas são necessárias para solucionar o impasse. É essencial que o Ministério publico interfira e determine uma punição rigorosa para quem comete atos preconceituosos em relação a crença. Além disso, o Ministério da educação deve inserir na grade curricular do ensino fundamental a questão da ética e da moral, para que assim as crianças cresçam sabendo a importância da tolerância. Dessa forma teremos uma sociedade justa para todos, pois o resultado mais sublime da educação é a tolerância.